04 junho 2014

Tragédia cotidiana

4 de junho de 2014

Acordar, trabalhar e dormir. No meio disso, comer, beber, mijar, cagar e se limpar. Para realiza-los, falar, andar, ouvir, pensar e mover. O coração bate, o pulmão respira. Compras, às vezes. Viagens, às vezes. Mesmos lugares, mesmas pessoas, mesmas conversas.

Nelson Rodrigues e suas tragédias. Teatro grego e suas tragédias. Mas a maior de todas é a do cotidiano. Dura uma vida e, de tão trágica, não se transforma em peça teatral.

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