BRASIL: UMA PANELA DE PRESSÃO (OU ESTAMOS PERDIDOS)

O QUE ACONTECERÁ QUANDO A PANELA DE PRESSÃO EXPLODIR?

(SEM) INSPIRAÇÃO

HOJE ACORDEI INSPIRADO. MAS ACHO QUE EXPIREI.

SOBRE SER CULTO

A VIDA NÃO SE RESUME AO FACEBOOK.

A REVOLUÇÃO DOS MACACOS

SOMOS TODOS MACACOS, ALGUNS MAIS MACACOS QUE OUTROS.

NU

HOJE ME DEU VONTADE DE ESTAR NU.

29 setembro 2009

O Amor (Momento Brega)

O que é o amor? Já escrevi, reescrevi, pedi ajuda especializada, li poesias e assisti a diversos filmes, mas, ainda assim, não consegui chegar na profundidade que o tema merece. Descobri que não sei nada sobre o amor. Essa descoberta me deixa um tanto chateado, já que todos nós amamos ou iremos amar um dia; essa é uma verdade universal.

Talvez eu não saiba nada sobre o amor porque escrever sobre ele me deixaria um tanto desprotegido. Não há sentimento mais honesto que este. Talvez também seja pelo tabu cultural de que amor é coisa de mulher. Não que isso seja uma verdade, mas o fato é que elas estão bem mais preparadas que nós para expressá-lo... requer um grau evolutivo que ainda não temos.

Resumidamente, quem ama quer proteger e ser protegido... quer estar ao lado ou pelo menos ouvir a voz do outro. Mas quem disse que o amor é um sentimento resumível? Coisas complexas não podem sê-lo. Amar é não temer ao outro, por mais que as brigas sejam recorrentes. O amor é democrático. Ele permite que não haja necessariamente um concenso sobre todos os assuntos entre as duas partes. O amor é tirano. Nos obriga a pensar no outro durante 24h por dia, a sonhar com o outro noite após noite, a ouvir as músicas mais bregas e se identificar com elas.

Dizem que o amor se deve a reações químicas do corpo. Eu discordo totalmente. O amor é subjetivo demais para a ciência explicar. Para mim, o amor é quando você se sente bem apenas por estar perto da pessoa; é quando, pela primeira vez, se pensa mais no outro do que a si mesmo; amar é também ter medo... medo de não ser correspondido e de não corresponder às expectativas. Amar talvez seja escrever um texto sobre o amor, mesmo não sabendo direito o seu significado.

Desculpe não saber mais coisas. Desculpe se não correspondi às suas expectativas. Isso é tudo o que sei.

18 setembro 2009

"Programa Novo", um programa novo

A Tv Cultura realmente é a TV que faz bem! Estava eu, zapeando pelos canais na semana passada, quando me deparo com um programa novo, que nunca tinha assistido antes. Estava acontecendo a estreia do Programa Novo, apresentado brilhantemente pelos simpáticos Zé Brites, Roberta Youseef, Rodolfo Rodrigues, Carlos Carlos (sim, o nome dele é 2 vezes Carlos), além da psicodélica Cláudia Dorei e da gatíssima Gabi França, a garota do link.

Programa Novo é um programa com um mix de muitos assuntos, que vão desde música e internet, até culinária e humor (é impagável ver o show de improvisações do Jogando no Quintal). Mas mais do que tudo isso, é um programa feito de jovens para jovens, sem precisar cair nos temas clichês como sexo e drogas. A Tv Cultura, desde os tempos de Pé Na Rua, trata nós, jovens, como seres pensantes que somos, e não como os consumistas e rebeldes dos quais sempre nos rotulam. Ao invés de fazermos as perguntas, no Programa Novo somos nós quem damos as respostas, e dar esse espaço aos jovens já é, por si só, um grande avanço.


E, provavelmente, o maior acerto de Zé Brites e companhia foi conseguir quase que fundir a televisão e a internet, já que no Programa Novo os internautas participam ativamente, enviando perguntas, comentários e sugestões através do site, chat, twitter ou orkut do programa, e estas mensagens são lidas ao vivo, em tempo real.

O Programa Novo é rebelde, sem ser delinquente; é inteligente, sem ser inacessível; é diversificado, sem ser raso; e, acima de tudo, é a cara dos jovens. Troque pelo menos uma vez a novela das 6 e os programas sensacionalistas que passam aos montes nos fins de tarde, para assistir algo que realmente valha a pena. Assistam ao Programa Novo!

Obs1 - A TvCultura é sensacional, né? Só ela consegue reunir feras como Antônio Abujamra, Jairo Bauer, Herodoto Barbeiro e Professor Pasquale no mesmo lugar.
Obs2 - Isso sem falar nos que já passaram por lá, como Serginho Groisman e Marcelo Tas.
Obs3 - Isso sem falar nos ótimos programas, como Roda Viva e Provocações.
Obs4 - Sou um órfão do Pé Na Rua.
Obs5 - Como diria Professor Pasquale, "é isso".

13 setembro 2009

Dan Pessôa Irrita Éder

Olá! Este é o quadro "Dan Pessôa Irrita"... uma cópia barata e mal-feita do programa "Irritando Fernanda Young", do Canal GNT. Por não ser da Rede Globo, os entrevistados são meros desconhecidos para o grande e pequeno publico. Mas quem disse que no anonimato não há grandes mentes?
Você pode gostar do podcast ou acha-lo irritante. Em ambos os casos, meu objetivo estará sendo cumprido.

O primeiro entrevistado de hoje Éder Pessôa. Dizem que ele é fotogênico, amigo, distraído, criativo, cinéfilo e alegre em tempo integral... outros dizem que é um mero recepcionista. Mas, afinal, quem liga para o que os outros dizem?




Obs - Fernanda Young ficaria um tanto irritada ao ver essa postagem...

07 setembro 2009

Independência ou Morte

Hoje é 7 de setembro, data tão festiva, pois foi a independência desta terra tão querida!

Hoje comemoramos o dia em que nosso corajoso imperador Dom Pedro I, às margens do Rio Ipiranga, gritou um alto e sonoro "Independência ou morte!", livrando o Brasil da influência permanente de nossa, então, metrópole Portugal. Hoje o exército brasileiro se mobiliza e sai nas ruas em passeata, relembrando o dia em que nosso país conseguiu sua soberania.
Porém, será que somos realmente livres e independentes? A resposta provavelmente é "não".

Ainda sofremos diversas influência. Somos dependentes das multinacionais do mundo inteiro, dos filmes norte-americanos, dos best-sellers ingleses, da tecnologia nipônica, dos produtos extremamente baratos da China, da moda europeia... e de brasileiro mesmo, temos a corrupção, que tanto faz nosso povo sofrer, e a violência, morbidamente comentada pelo jornalismo sensacionalista de nosso país.

A independência é um processo que ainda está acontecendo, e que provavelmente demorará muito tempo para se encerrar. Claro que temos que comemorar o 7 de setembro, pois com nossa autonomia de Portugal garantida, pudemos andar com nossas próprias pernas. E não estou reclamando da globalização, que é algo fundamental pra qualquer país nos dias de hoje. Estou reclamando da nossa falta de patriotismo; estou reclamando da falta de motivos que temos para sermos patriotas. Quando será que conquistaremos nossa independência?

Obs - Odeio fanfarra... eles me acordam quando to dormindo!

02 setembro 2009

Ao meu amigo José Luis

Estava eu, voltando do serviço, indo pegar o ônibus no terminal, quando vejo uma figura muito familiar. De longe, avistei um grande amigo meu, que não via há 4 anos, desde minha 8ªsérie.

José Luis não tinha mudado em nada. A mesma aparência e o mesmo olhar vago e ao mesmo tempo penetrante. Ele também me reconheceu. Fui direto ao encontro dele. Ele me estendeu a mão.

- E aí Zé, como tá?
- Tô bem - respondeu com aquele jeito inconfundível.
- Estudando muito?
- É isso aí!

Esse foi nosso breve papo. Meu ônibus já estava saindo. Não podiamos nos falar mais. E também o olhar de Zé já estava um tanto desinteressado no assunto. Ele realmente não tinha mudado em nada. José Luis tem deficiência mental, e me orgulho muito em ter estudado com ele. Com sua convivência, eu e todos os que estudaram com ele aprendemos coisas que a escola, sozinha, jamais conseguiria nos ensinar.
Inclusão é a palavra! Alguns amigos meus daquela época são estudantes, soldados, trabalhadores ou vagabundos. Todos mudaram, para melhor ou para pior. José Luis, ao contrário, continua sendo José Luis. Ele é o que restou de mais autêntico da melhor fase de minha vida: a 8ª série.

Pra todos os que estudaram com ele, Zé nunca foi um deficiente mental, mas sim, um grande e especial amigo!
Quem não consegue conviver com diferenças é que é deficiente.