9 de maio de 2014
Eu não estou na floresta de Thoreau.
Eu não estou na floresta de Thoreau.
Não há mapa. Pergunto o caminho, mas ninguém sabe. Não há
placas. Não há guias. Os pontos cardeais não constam na bússola. O GPS ainda
não calculou sua rota. O Google Maps não a localizou.
Dizem que a terra por onde andam os poetas mortos é repleta
de vida. Porque viver é mais que respirar. Porque viver é mais que um coração
pulsando.
Estou à sua procura. Chegando ao destino que não sei onde é
e não sei onde fica. Que não sei se chegarei. Às vezes tão longe. Às vezes tão perto. Às vezes.
Não quero não viver.
“Eu fui para a floresta porque queria viver deliberadamente! Eu queria viver profundamente e sugar toda a essência da vida. Queria acabar com tudo que não fosse vida. Para que quando chegasse a minha morte, eu não descobrisse
que não vivi.” (Henry David Thoreau)
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