12 janeiro 2009

Uns problemas aí...

Esta semana está difícil. De sábado para domingo, eu, meu irmão e meus pais viajamos para um hotel fazenda maravilhoso em Serra Negra-SP, e passamos um fim de semana incrível, longe de tudo e todos. Porém, de volta para Campinas, fomos pegos de surpresa com mais e mais problemas de família. Tinhamos nos esquecido deles durante a viagem. É tão triste ver como meus parentes estão se devorando mutuamente. É uma verdadeira carnificina. Como pode pessoas que vivem segurando a bíblia embaixo do braço agir com tanta estupidez? Como pode uma mãe acabar, aos poucos, com a vida de sua própria filha?

Desde que me conheço por gente, nunca a família Oliveira conheceu a paz plena. Porém, a cada ano que passa, a cada mês que passa, a cada dia que passa, os problemas se agravam mais. E, apesar dos problemas não me envolverem diretamente, não há como me omitir, não há como fingir que não me importo. Estão acabando com a vida de uma certa menina, minha melhor amiga,e não posso fazer nada!
Ainda reclamam por eu não achar graça em um natal onde fingem estar confraternizando, sendo que, no dia 26 de dezembro, ao invés de comerem a ceia natalina, todos já estavam devorando uns aos outros. Isso é natal? Isso é o que eles chama de espírito natalino? E, pior, isso é o que eles chama de vida?

Ainda bem que no próximo fim de semana irei, novamente, viajar com meus pais e meu irmão, para um cidadezinha em MG. Esquecerei tudo isso de novo, para só na segunda-feira ser nocauteado por mais e mais problemas. Peço apenas que ninguém tome atitudes desesperadas. A situação está, realmente, crítica. Dizem haver uma crise financeira. A única crise que conheço é a familiar!

Obs: Por achar chato postagens tão pessoais assim, vou publicar outro texto, logo após esse. Dessa forma, ninguém precisa, necessariamente, ler ou comentar sobre essa minha família doente e canibal. Vou poupá-los desse sofrimento.

1 Comentários:

ederDBZ disse...

caracas, que soco no estomago... seu melhor texto, sem sombra de duvida... talvez pq qd a gente expressa as coisas que estamos vivendo e presenciando diariamente, seja mais fácil escrever sobre tal.

sinceramente, este seria um texto que a mãe e o pai poderiam ler, que a tia poderia ler, enfim que a família toda pudesse, e mesmo que não os mudasse em nada, pelo menos um soco - momentaneo - na alma eles tomariam.