Dia 20 de junho de 2017
Eu não tenho nada a acrescentar a quem ler a esta postagem.
Esta postagem não usará de uma linguagem sofisticada ou revolucionária. Ela não preencherá o vazio de sua existência. Você não se lembrará dela daqui há dois dias.
Essa postagem não é arte. Sequer é literatura. É o oposto da poesia, da prosa e da crônica. Esta postagem é uma anomalia. Não a leia.
Não é poesia para recitar. Não é verso para declamar. Não é gostosa de ouvir. Não rima. Soa torta. Não é sequer dadá. Este texto - se é que podemos chamá-lo assim - não será objeto de análise. É a perda do seu tempo, é a abstração de tudo o que é inútil, é a personificação do vazio.
De tudo o que ela é, não se tiraria sequer uma linha. A sua imensidão está em tudo o que ela nega. O contrário do que existe. Tudo o que sei sobre essa postagem é que ela não é. E por que haveria de ser?
0 Comentários:
Postar um comentário