Dia 9 de setembro de 2016
A presença do presidente interino Michel Temer na cerimônia de abertura dos Jogos Paralímpicos ecoou dentro do Maracanã. Uma mensagem direta foi transmitida a todos os presentes e a todos os espectadores por seu figurino.
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A escolha pelo terno de cor uniforme faz uma alusão à situação econômica do povo brasileiro, já que, assim como a vestimenta, os brasileiros também estão lisos. Nossos analistas de moda nos informaram que mensagens tão diretas como esta são capazes de trazer uma identificação rápida com a população média do país. As vaias que ecoaram não foram direcionadas para Temer, mas sim uma autocrítica dos próprios brasileiros em relação a sua histórica cultura de não trabalharem e só pensarem em crise.
A visível calvície, que nos fala que há ainda um vasto espaço para o país crescer, aliada aos cabelos puxados totalmente para trás, mostrando que não há mais como o país andar para trás, potencializam o discurso contra a recessão.
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Seu traje tradicional também é um aviso à economia de que em seu governo não haverá movimentos ousados, de modo que os empresários podem esperar dele atitudes mais conservadoras.
Por fim, seu discurso foi propositalmente curto, uma alusão à situação econômica do país, que sairá da recessão tão rápido quanto seu discurso de abertura das Paralimpíadas. É também uma mensagem de saúde pública, já que, pela velocidade, foi inspirada na voz da frase "Esse medicamente é contra-indicado em caso de suspeita de dengue".
Não estamos falando de um presidente. Não mesmo. Ele é um ícone da moda.
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