Alguns Dias de Cinema, Televisão e Futebol

No dia 8 de fevereiro

Não sou muito ligado a futebol. Sei apenas o nome dos jogadores principais do meu time de coração, a Ponte Preta, e o básico que todo brasileiro deve saber sobre o esporte. Porém, domingo era um dia especial. Meu time enfrentaria seu maior rival, o Guarani, pela primeira vez no ano. Um dos maiores clássicos da... é... da... bem, sem dúvida, o maior clássico da minha cidade. O fato é que, como todo jogo do tipo, não existe time mais forte ou time mais fraco. É um jogo diferenciado.

Bem, como o jogo seria às 19h, decidi assistir a um filme com meu irmão no cinema. Fomos assistir ao nacional "Verônica", e vi Andréa Beltrão me surpreendendo muito com sua atuação, na pele de uma mulher que tenta salvar a vida de um menino jurado de morte por traficantes e milícias do Rio de Janeiro(onde mais seria?)... vi Verônica se transformar em uma das maiores heroínas do cinema nacional... vi a violência que nós, brasileiros, sofremos todos os dias, mesmo que em escala menor, ser retratada na telona...
Recomendo a todos. Porém, deixo a função de criticar os filmes ao nosso parceiro Cinema e Pipoca, pois essa não é muito a minha praia!

Com o final do filme, todas as minhas atenções se concentraram no clássico que estava por vir. Voltei pra casa de Mercedez, ou ônibus, como preferirem. No meio do caminho começou a chover torrencialmente. Vendo que não chegaria em casa a tempo, eu e meu irmão dividimos o fone e ouvimos o 1° tempo do jogo alí mesmo. Ponte Preta atacando, atacando, atacando, mas não marcava gol de jeito nenhum. Até que no fim da primeira etapa, há um penalti a favor da Macaca! Danilo Neco (meu chará) vai pra cobrança, e faz um gol "belíssimo" (de penalti???), e inaugura o placar do derbi.

No começo do segundo tempo, eu já estava em casa. Era a hora da estrela de um jogador bugrino brilhar: Fernando Gaucho marca um golaço - tenho que admitir - e empate para os donos da casa. E não ficou só nisso não, a estrela do craque bugrino brilharia, para minha sorte, mais uma vez: um gol contra depois de uma cobrança de escanteio coloca meu time mais uma vez a frente do placar.
Nessa segunda etapa, ao contrário da outra, o Guarani foi superior. E era de se esperar que o bugre empatasse, e foi o que aconteceu. Cléberson chuta de fora da área e entra no ângulo. É o empate definitivo do jogo. Final, Ponte Preta 2 x 2 Guarani, em um dos maiores jogos da história das equipes. Porém, mais importante que o jogo em si, é ter a certeza que esses dois rivais se completam. Foi até sem graça o ano em que o Guarani caiu pra 3°Divisão do Brasileiro, e pra 2°Divisão do Paulista. Ano sem derbi é ano sem clássico.

No dia 9 de fevereiro

Segunda-feira, dia de "branco", como diz minha mãe, combinamos eu, meu irmão, minha prima e uma amiga, de assistir aos filmes curta-metragens que estão sendo exibidos de graça num shopping da cidade. Eram quatro filminhos, até que legais, mas como o próprio nome já diz, eram bem curtos.

O tempo passou, a sessão acabou e, na saída, vendo que ninguém nos observava, entramos em outra sessão, burlando as regras do sistema (como somos rebeldes!!!!). Por sorte, o filme acabara de começar. Assistimos na telona, de graça, ao filme "Marley e Eu".

ATENÇÃO: as linhas a seguir conterão spoilers do filme e, como não quero estragar a surpresa "surpreendente" do final, não leia se não quiser!

Bem, é impressionante como, às vezes, a história de um bichinho pode nos emocionar mais que muitos outros filmes. O fato é que, no final, quando Marley morre, olho para o lado e vejo minha prima e sua amiga chorando muito. Eu não chorei, mas fiquei com uma vontade muito grande de adotar um cãozinho, de preferência, labrador, como Marley era! Às vezes falta em casa a alegria que só um cachorro consegue trazer!

No dia 10 de fevereiro

Não aconteceu nada de especial, a não ser publicar esta postagem no blog!

Enfim, a moral da história é que cinema é bom... mas cinema de graça é ainda melhor!